10 PONTOS DÚBIOS PARA OS NEO-ANTINOMISTAS EXPLICAREM, POR FAVOR...

O texto abaixo foi escrito pelo Professor Azenilto Brito, membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e residente nos Estados Unidos:

"A Bíblia diz que devemos estar “sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1 Ped. 3:15), então, que tal nos explicarem os 10 pontos abaixo?

1o. - Os documentos confessionais mais representativos da Cristandade—nenhum deles desqualificado, desautorizado, descartado—prosseguem ensinando a validade e vigência dos 10 Mandamentos TODOS como normativos aos cristãos.

Sendo ter surgido a “nova luz” do neo-antinomismo dispensacionalista com suas teses de “lei abolida” e noções assemelhadas, pelo fim do século XIX e início do XX, não deviam iniciar seriamente uma campanha para que sejam alterados os termos desses documentos confissionais nesse ponto, a fim de que doravante ensinem que a regra básica de conduta cristã seria algo como uma “Regra de NOVE Mandamentos e UMA sugestão”, como claramente preferem interpretar?

2o. - Sendo que historicamente os cristãos entendem que os 4 primeiros mandamentos do Decálogo referem-se a nossa ligação com Deus, e os 6 últimos, idem quanto ao próximo (como consta dos documentos confessionais de luteranos, batistas, presbiterianos e anglicanos)--o que tem por base o que o próprio Cristo declarou em Mat. 22:40, “destes dois mandamentos dependem TODA A LEI e os profetas”--por que, sob o Novo Concerto [Novo Testamento], nossa expressão de amor a Deus sobre todas as coisas deve reduzir-se de 4 para 3 preceitos?

3o. - Quando e por que se descobriu que as conclusões científicas dos benefícios físicos, mentais e sociais da regra de um dia regular de descanso cada semana não se aplicam aos cristãos, que podem dispensar esse regime, trabalhando sem detença os sete dias semanais, não importa quanto dano isso cause à sua saúde física e mental, além dos evidentes prejuízos à vida familiar?

4o. - Quando e por que se descobriu que os benefícios espirituais de um dia completo por semana, dedicado a honrar a Deus e ter comunhão com membros da família de fé, não mais se aplicam ao nosso tempo, sendo ideia ultrapassada da Era Vitoriana, ou justificativas assemelhadas?

5o. - Por que se usa a frase “debaixo da lei” com referência a respeitar-se o preceito do sábado—o 4o. mandamento do Decálogo—mas tal frase nunca se aplica a respeitar-se qualquer outro dos preceitos do mesmo Decálogo?

6o. - Por que se discrimina contra o preceito do sábado, rotulando-o de “judaico”, mas não preceitos tais como “não matarás”, “não furtarás”, “honra teu pai e a tua mãe”, do mesmo Decálogo?

7o. - Como quem viveu quase 2.000 anos depois de Cristo pode saber interpretar Suas palavras e atos quanto ao sábado como se houvesse uma intenção Dele em desqualificar tal preceito, quando Ele jamais disse isso objetivamente, além de que as santas mulheres que O seguiam tão de perto assim não os interpretaram, pois em seguida à Sua morte “no sábado repousaram segundo o mandamento” (Luc. 23:56)?

8o. - Por que santificar um dia para o Senhor não constituiria um preceito de caráter MORAL e UNIVERSAL, mas santificar o Seu nome o seria? Se um espaço de tempo em si não tem nada de santo, em que isso difere de uma palavra em si, utilizada para definir a Deus?

9o. – Por que, se o domingo foi estabelecido como “memorial da Ressurreição” pelos Apóstolos, prega-se a ideia ambígua de que qualquer dia serve aos propósitos de dedicar um dia ao Senhor, em vez de se fixar o mesmo dia em que ocorreu dita ressurreição? Não denotaria isso falta de convicção de que o domingo tenha mesmo base bíblica? E o que um “dia qualquer” celebraria?

10o. – Por que adotam uma forma de observância do suposto novo dia do Senhor de forma mais liberal, que permite ir ao Shopping ou ver o Faustão e o futebol pela TV? Onde a Bíblia indica tal aspecto mais "light" para observância desse dia?"

Muito boa estas considerações escritas pelo Professor Azenilto Brito.

São perguntas francas, diretas e que todos os evangélicos sinceros e tementes a Deus deveriam refletir.

Vale aqui ainda uma explicação: muitos sabem que aqui neste blog se precisar, nós "descemos o porrete" nas heresias, mentiras, carnalidades e porcarias que tomaram conta da totalidade das igrejas evangélicas.

Desço a lenha também na Congregação Cristã no Brasil (CCB), que é a denominação da qual ainda sou membro.

Todas as denominações evangélicas estão sujas e emporcalhadas com a carnalidade e com as práticas diabólicas.

Apesar disso, é evidente que ainda existem evangélicos que pregam e escrevem verdades e que denunciam o pecado e o chamam pelo nome exato.

O texto acima foi escrito pelo Professor Azenilto Brito, membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD).

Os prezados leitores deste blog já perceberam que NÃO concordamos com as muitas heresias existentes na IASD.

Entretanto, aquilo que os IASD e outras denominações ainda tem de bíblico e correto, aceitamos e concordamos, como é o caso do texto acima.

As perguntas feitas pelo Professor Azenilto são pertinentes. Infelizmente, com relação ao mandamento do sábado a cegueira entre os evangélicos é gigantesca.

Outro dia fiz a seguinte pergunta para uns irmãos da minha igreja, a CCB:

"Irmãos, vocês acreditam sinceramente que Deus nos deixou uma lei perneta?

Quer dizer que Deus escreveu 10 mandamentos em tábuas de pedra COM O SEU DEDO, a milhares de anos atrás (Exôdo 31:18) para agora, em tempos modernos, aparecerem uns ridículos afirmando que só nove daqueles mandamentos estão em pleno vigor?

E a nossa igreja acreditando assim?"

Ao que eles não puderam responder bíblicamente, teve um irmão que tentou se sair com aquela história de que o mandamento do sábado foi "para os judeus", então lhe dissemos que o mandamento do sábado é para nós, HOJE! (Isaías 56:1-7; Marcos 2:27).

Mas vamos parando por aqui. Já temos quatro postagens neste blog onde expusemos porque cremos piamente que o sábado é MANDAMENTO DO SENHOR PARA NÓS CRISTÃOS, HOJE, e este mandamento não é específico para denominação nenhuma, como MUITOS pensam.

Convidamos os leitores a refletirem nestas dez perguntas feitas pelo Professor Azenilto Brito, e convidamos a todos a que examinem atentamente as Escrituras e não se deixem enganar por homem nenhum, por mais espiritual que este possa parecer.

Alguém poderá se escandalizar e perguntar:

"Como pode um irmão membro da CCB crer como um adventista do sétimo dia"?

RESPOSTA:

O MANDAMENTO DO SÁBADO NÃO É PRIVATIVO DE DENOMINAÇÃO ALGUMA E NEM FOI PATENTEADO PELA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA E NEM POR QUALQUER OUTRA DENOMINAÇÃO.

ESTE MANDAMENTO ESTÁ NA BÍBLIA, EXAMINEM A BÍBLIA POR SI MESMOS, NÃO VÃO ATRÁS DO QUE ESTÁ NA CABEÇA DE HOMEM NENHUM!

Fiquem na Paz de Deus.