Muito evangélico ignorante, inclusive muitos da minha própria igreja, a Congregação Cristã no Brasil, (CCB) pensam que a guarda do mandamento do sábado foi "só para os judeus".
E mais, quando se fala na guarda do mandamento do sábado, existe outro grupo de evangélicos ignorantes que imediatamente relacionam a guarda do sábado com a Igreja Adventista do Sétimo Dia, esquecendo-se que, a nível mundial, existem centenas de denominações que guardam este mandamento, isso sem falar nas milhares de pessoas que são guardadoras do sábado mas que, ou estão em denominações que não guardam este mandamento, ou então estão nas suas casas, desligados de toda e qualquer denominação.
Eu sou uma dessas pessoas, há mais de dez anos guardo o sábado e creio na validade deste mandamento e de toda a Santa Lei de Deus, porém ainda estou ligado a uma denominação que oficialmente não guarda este mandamento, que é a Congregação Cristã no Brasil (CCB).
E já conheci evangélicos guardadores do sábado que também ainda permanecem em suas denominações, como foi o caso de um conhecido meu, que entendeu acerca do mandamento e continuou na sua denominação, a Igreja Batista.
Alguém poderia dizer:
"Saia da CCB e vá para uma igreja sabatista, aí você ficaria mais coerente !"
Aos que assim afirmam, pergunto:
Denominação salva?
Adianta você trocar seis por meia dúzia?
Existem igrejas sabatistas por aí que, de correto, só tem a guarda do sábado. O resto das suas doutrinas são pura heresia.
O fim do verdadeiro povo de Deus REMANESCENTE não é enaltecer denominações e, no futuro, ao que tudo indica, irá se tornar insuportável para um cristão verdadeiro permanecer dentro de uma denominação qualquer.
É, pessoal, é a apostasia, que vêm vindo a passos largos e está fazendo muito estrago no meio evangélico.
Mas esse não é o nosso assunto de hoje.
Hoje o nosso assunto é:
A GUARDA DO MANDAMENTO DO SÁBADO ATRAVÉS DOS SÉCULOS
A seguir, através de um estudo detalhado, que extraímos da Internet, você irá comprovar o que acima afirmamos, ou seja, que o sábado tem sido guardado através dos séculos nas mais diferentes partes da terra e, este estudo vêm corroborar o que dizem as Sagradas Escrituras, que o mandamento do sábado é também "aos filhos dos estrangeiros que se chegam ao Senhor"
(Por gentileza, leia Isaías 56:1-7).
O mandamento do sábado NÃO foi, NÃO é e nem NUNCA SERÁ uma exclusividade dos judeus e/ou dos adventistas do sétimo dia, conforme veremos abaixo.
Acompanhe agora o estudo:
SÉCULO I
Flávio Josefo, o célebre historiador judaico do primeiro século, afirma em sua obra “Against Apion”:
“Não há cidade alguma dos gregos, nem dos bárbaros, nem de qualquer outra nação, onde o nosso costume de repousar no sétimo dia não haja chegado.” [Liv. 2, parte 40, de “Works os Flavius Josephus” (ed. de Winston), pág. 899.]
O puritano William Prynne confessa francamente: “O sábado do sétimo dia foi observado por Cristo, pelos apóstolos e pelos primeiros cristãos até que o Concílio de Laodicéia a certos respeitos como que aboliu a sua observância. O Concilio de Laodicéia decidiu em primeiro lugar a observância do dia do Senhor (domingo) e em seguida proibiu sob anátema a observância do sábado judaico.” [Em “História dos Concílios”, par. 38, pág. 163.]
Eusébio de Cesaréia, célebre bispo da Igreja Católica, considerado o pai da história eclesiástica, participou do Concílio de Nicéia, bajulador e biógrafo de Constantino, sobre a destruição de Jerusalém, afirma:
“Então a semente espiritual de Abraão (os cristãos) fugiu para Pela, do outro lado do rio Jordão, onde encontraram um lugar de refúgio seguro, e assim puderam servir a seu Mestre e guardar o sábado.” [Em “De Vita Constantini”, Antuérpia 1696. Uma versão mais recente é: “Eusebiu’s Ecclesiastical History”. Citado por Robert Cox em “The Literature of the Sabbath Question”, vol. 1, pág. 361. Ver também “Commentary on the Psalms”.]
Filo, filósofo e historiador do primeiro século, afirma que o sábado era comemorado no sétimo dia de cada semana.
SÉCULO II
O Rev. Thomas H. Morer, erudito clérigo e historiador, declara:
"Os cristãos primitivos professavam uma grande reverência pelo sábado, celebrando esse dia com oração e reuniões de pregação. É fora de dúvida que eles derivaram este costume dos próprios apóstolos, como aparece de outras passagens das Escrituras a ele referentes...” [Em “Six Dialogues on the Lord's Day” (1701), pág. 189.]
Escócia e Irlanda: “nas igrejas célticas primitivas, era costume, tanto na Irlanda quanto na Escócia, guardar o sábado... como um dia de descanso. Eles obedeciam literalmente ao quarto mandamento no sétimo dia da semana.” [Jas. C. Moffatt, em “The Church in Scotland”.]
Afirma o Dr. Peter Heylyn no seu livro “History of the Sabbath”: “Diz Tertuliano, que costumavam dedicar parte do domingo ao divertimento e à recreação, e não totalmente ao culto religioso, pois ainda séculos depois de Tertuliano nenhuma lei ou constituição havia na igreja cristã que vedasse aos homens o trabalho nesse dia.” [Ed. de 1636, parte 2, cap. 8, par. 13, págs. 66 e 67.]
SÉCULO III
O professor de História Eclesiástica Edward Brerewood, do Gresham College, Londres, afirma:
“O sábado foi religiosamente observado na Igreja do Oriente, durante mais de trezentos anos depois da paixão do Salvador.” [Em “Learned Treatise of the Sabbath”, pág. 77.]
“Pelo ano 225 d.C., havia várias dioceses ou associações da Igreja Oriental, que guardavam o sábado, desde a Palestina até a Índia.” [Mingana Early, “Spread of Christianity”.]
O bispo Jeremiah Taylor, em seu “Ductor Dubitantium” (A Regra da Consciência), escreve:
“O dia do Senhor (domingo) não foi colocado em lugar do sábado... O dia do Senhor (domingo) era uma instituição meramente eclesiástica. Ele não foi introduzido em virtude do quarto mandamento, pois os cristãos guardaram por mais de trezentos anos o dia que estava neste mandamento.” [Liv. 2, (ed. de 1850), cap. 2, parte 1, reg. 6, vol. 9, pág. 458, par. 51.]
“Os cristãos primitivos faziam toda espécie de trabalho no dia do Senhor (domingo), mesmo nos tempos de perseguição, nos quais eles eram os observadores mais estritos de todos os mandamentos divinos; mas nisto eles sabiam que não havia mandamento.” [Idem, pág. 464, par. 59]
“Desde o tempo dos apóstolos até o Concílio de Laodicéia (364 AD), a sagrada observância do sábado dos judeus persistiu, como pode ser comprovado por muitos autores, não obstante o voto contrário do concílio.” [John Ley, “Sunday a Sabbath”, Londres, 1640.]
“Por isso os cristãos primitivos não renunciavam às suas ocupações ordinárias no dia do Senhor (domingo), mas, excetuadas as horas destinadas ao culto, entregavam-se durante o resto do dia aos seus afazeres como nos demais dias da semana, e, se acontecia descansarem nesse dia, negavam que o seu repouso fizesse parte da observância do dia do Senhor ou que ele contribuisse para a exaltação deste. (...)
Que os primitivos cristãos se houvessem jamais apartado desse costume antes da lei promulgada por Constantino atinente ao repouso dominical, não me consta estar relatado em parte
alguma.” [E. L. Frankie, “De Diei Dominici”, pág. 48 e 49.]
SÉCULO IV
Em 372, Gregório, bispo de Nissa, repreendia assim a alguns que no sábado haviam promovido distúrbios na igreja: “Como atentareis para o domingo vós que profanais o sábado? Acaso não sabeis que esses dias são irmãos? O que a um desrespeita a outro despreza.” [Gregório de Nissa, “Opera”, tomo III, pág. 312.]
“Temos certamente de admitir que os escritores cristãos mais primitivos não identificam o dia do Senhor (domingo) com o sábado; por nenhum dos Pais antes do quarto século é ele (o primeiro dia da semana) identificado como sendo o sábado cristão; nem o dever de observá-lo se alicerça quer no quarto mandamento quer em preceito ou exemplo de Cristo ou de Seus apóstolos ou sobre a lei ante-mosaica promulgada na criação. (...)
Não foi senão no ano 538 A. D. que, por autoridade eclesiástica (3º Concílio de Orleans) se recomendou a abstenção dos trabalhos do campo, em vez de permiti-los, e isso foi feito expressamente no sentido de o povo dispor de mais folga para ir à igreja e fazer suas orações.” [Extraído de “Chamber’s Encyclopedia” (ed. de 1882), vol. 3, pág. 402, art. “Sabbath”.]
Não era tão fácil destruir o sábado, uma instituição tão velha quanto o mundo, e que vinha sendo observada religiosamente pela igreja cristã a mais de três séculos.
Sobre a proibição da observância do sábado, afirma o historiador John Ley:
“Desde os tempos dos apóstolos até o Concílio de Laodicéia, cerca do ano 364, a piedosa observância do sábado judaico foi continuada, como pode ser demonstrado por grande número de escritores; e até mesmo depois, malgrado o decreto daquele Concilio.” [Em “Sunday a Sabbath” (1641), págs. 163 e 164.]
Diz o Dr. Peter Heylyn no seu livro “History of the Sabbath”:
“Na igreja de Milano (Itália), o sábado era tido em alta consideração. Não que as igrejas do Oriente ou qualquer outra das restantes que observavam esse dia, fossem inclinadas ao judaísmo, mas elas se reuniam no sábado para adorar a Jesus, o Senhor do sábado.
Ambrósio, famoso bispo de Milano, disse que quando ele estava em Milano, guardou o sábado, mas quando passou a morar em Roma, observou o domingo. Isso deu origem ao provérbio: ‘Quando você está em Roma, faça como Roma faz.’” [Ed. de 1636, parte 11, cap. 1, par. 10, pág. 28.]
Pérsia 335-375 AD:
“Eles (os cristãos) desprezam nosso deus do Sol. Zoroastro, o venerado fundador de nossas crenças divinas, não instituiu o domingo mil anos antes em honra ao Sol cancelando o sábado do Antigo Testamento?
Os cristãos, contudo, realizam suas cerimônias religiosas no sábado.” [O’Leary, “The Syriac Church and Fathers”.]
Tratando do tempo de João Crisóstomo, diz Jonh Kitto em sua “Cyclopaedia of Biblical Literature”:
“Posto que mais tarde se encontrem freqüentes alusões a uma espécie de santidade atribuída a esse dia (o domingo), parece todavia que em tempo algum da igreja primitiva a sua observância houvesse assumido uma tal forma (caráter de descanso).
Nem esses escritos se propõem citar em seu apoio algum preceito divino ou sequer um exemplo dos apóstolos. (...)
Crisóstomo (em 380 AD) encerra as suas homilias (no domingo), despedindo o seu auditório para que possa continuar os seus afazeres.” [Art. “O dia do Senhor”.]
SÉCULO V
O Dr. Lyman Coleman, teólogo e historiador criterioso e imparcial, afirma:
“Durante longo tempo, depois de destruído o templo e cessado nele o culto divino, o sétimo dia foi rigorosamente observado ao lado do primeiro dia da semana. Retrocedendo mesmo até o quinto século, foi contínua a observância do sábado judaico na igreja cristã, mas com rigor e solenidade gradualmente decrescentes, até ser de todo abolida.” [Em “Ancient Christianity Exemplified”, cap. 24, sec. 2, págs. 526 e 527.]
“Agostinho (cujo testemunho é mais incisivo pelo fato de ter sido um devotado observador do domingo) mostra... que o sábado era observado em seus dias ‘na maior parte do mundo cristão’.” [Em “A Select Library of Nicene and Post-Nicene Fathers”, série 1, vol. 1, págs. 353 e 354.]
Socrates Scholasticus, historiador da igreja grega do século V, cuja obra foi uma continuação da realizada por Eusébio, nos afirma quão generalizada ainda estava a observância do sábado em pleno século quinto:
“Quase todas as igrejas do mundo celebram os sagrados mistérios no sábado de cada semana; não obstante os cristãos de Alexandria e de Roma, em vista de alguma antiga tradição, recusarem-se a fazê-lo.” [Em “Ecclesiastical History”, liv. 5, cap. 22. Também em “A Select Library of Nicene and Post-Nicene Fathers”, série 2, vol. 2, pág. 132.]
Sozomen, historiador do século V em Constantinopla, afirma:
"O povo de Constantinopla e de quase todas as partes, congregam-se tanto no sábado como no dia imediato; costume esse que nunca é observado em Roma ou em Alexandria.” [Em “Ecclesiastical History”, liv. 7, cap. 19. Também em “A Select Library of Nicene and Post-Nicene Fathers”, série 2, vol. 2, pág. 390.]
SÉCULO VI
Escócia: “Neste último exemplo, eles (a Igreja da Escócia) parecem ter seguido o costume do qual encontramos vestígios na primitiva igreja monástica da Irlanda, ou seja, afirmavam que o sábado era o sétimo dia no qual descansavam de todas as atividades.” [W. T. Skene, “Adamnan’s Life of St. Columba”, ed. de 1874, pág. 96.]
Sobre Columba de Iona:
“Tendo trabalhado na Escócia por trinta e quatro anos, ele predisse clara e abertamente sua morte, e no dia 9 de junho, um sábado, disse a seu discípulo Diermit: ‘Este é o dia chamado sábado, isto é, o dia de descanso, e como tal será para mim, pois ele colocará um fim aos meus labores’.” [Em “Butler’s Lives of the Saints”, art. “St. Columba”.]
James T. Ringgold, descrevendo alguns dos passos dados por autoridades da igreja e do Estado para impor o domingo como dia santo, afirma:
“Cerca do ano 590 AD, o Papa Gregório, em carta ao povo romano, qualificou como profetas do anticristo os que mantivessem que se não devia trabalhar no sétimo dia.” [Em “Law of Sunday”, págs. 265 a 267.]
Disse o Papa Gregório I:
“Cidadãos romanos: Chegou a meu conhecimento que certos homens de espírito perverso têm disseminado entre vós coisas depravadas e contrárias à fé cristã, proibindo que nada seja feito no dia de sábado. Como eu deveria chamá-los, senão de pregadores do anticristo?”
SÉCULO VII
Índia, China, Pérsia, Abissínia, Armênia:
"Abrangente e persistente foi a observância do sábado entre os crentes da Igreja Oriental e dos Cristãos de São Tomás da Índia, que jamais estiveram ligados a Roma.
O mesmo costume foi mantido entre as congregações que se separaram de Roma após o Concílio de Calcedônia, como por exemplo, os abissínios, jacobitas, marionitas e armênios.” [Na “New Achaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge”, art. “Nestorians”.]
SÉCULO VIII
O sábado também foi observado pelos valdenses: “Eles guardavam o dia de sábado, observavam a ordenança do batismo (por imersão) conforme a igreja primitiva, instruíam os filhos nos pontos da fé cristã e nos mandamentos de Deus.” [Em “Church History”, de Jones, vol. 2, cap. 5, sec. 4.]
(OBS: A Congregação Cristã no Brasil (CCB) tem um parentesco remoto com os valdenses, mas a cúpula da CCB, infelizmente não entendeu sobre a obrigatoriedade do mandamento do sábado para a igreja).
SÉCULO IX
Bulgária:
“O papa Nicolau I, no nono século, enviou ao príncipe governante da Bulgária um extenso documento dizendo que se devia cessar o trabalho no domingo, mas não no sábado. O líder da Igreja Grega, ofendido pela interferência do papado, declarou o papa excomungado.” [Dr. B. G. Wilkinson, Ph.D., “The Truth Triumphant”, pág. 232.]
SÉCULO X
“Os seguidores de Nestor não comem porco e guardam o sábado. Não crêem em confissão auricular nem no purgatório.” [Na “New Achaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge”, art. “Nestorians”.]
SÉCULO XI
Escócia: “Margaret da Escócia, em 1060, tentou arruinar os descendentes espirituais de Columba, opondo-se aos que observavam o sábado do sétimo dia em vez de o domingo.” [Relatado por T. R. Barnett, “Margaret of Scotland, Queen and Saint”, pág. 97.]
SÉCULO XII
Itália:
“Há vestígios de observadores do sábado no século doze, na Lombárdia.” [Na “Strong’s Encyclopedia”.]
França:
“Por vinte anos Pedro de Bruys agitou o sul da França. Ele enfatizava especialmente um dia de adoração reconhecido na época entre as igrejas celtas das ilhas britânicas, entre os seguidores de Paulo, e na Igreja Oriental, isto é, o sábado do quarto mandamento.” [Extraído de “Coltheart”, pág. 18.]
Os valdenses, em 1120:
“A observância do sábado... é uma fonte de alegria.” [Blair, “History of the Waldenses”, vol.1, pág. 220.]
SÉCULO XIII
“Contra os observadores do sábado, Concílio de Toulouse, 1229: Canon 3: ‘Os senhores dos diversos distritos devem procurar diligentemente as vilas, casas e matas, para destruir os lugares que servem de refúgio.’ Canon 4: ‘Aos leigos não é permitido adquirir os livros tanto do Antigo quanto do Novo Testamentos’.” [Charles Joseph Hefele, “History of the Councils of the Church”.]
SÉCULO XIV
Alemanha:
“Em 1310, duzentos anos antes das teses de Lutero, os irmãos boêmios constituíam um quarto da população da Boêmia, e estavam em contato com os valdenses, que havia em grande número na Áustria, Lombárdia, Boêmia, norte da Alemanha, Turíngia, Brandenburgo e Morávia.
Erasmo enfatizava que os valdenses da Boêmia guardavam o sétimo dia (sábado) de uma maneira estrita.” [Robert Cox, “The Literature of the Sabbath Question”, vol. 2, págs. 201 e 202.]
SÉCULO XV
Concílio católico romano realizado em Bergen, Noruega, em 1435: “Estamos cientes de que algumas pessoas em diferentes partes de nosso reino adotam e observam o sábado. A todos é terminantemente proibido – no cânon da santa igreja – observar dias santos, exceto os que o papa, arcebispos e bispos ordenam.
A observância do sábado não deve ser permitida, sob nenhuma circunstância, de agora em diante, além do que o cânon da igreja ordena. Assim, aconselhamos a todos os amigos de Deus na Noruega que desejam ser obedientes à santa igreja, a deixar de lado a observância do sábado; e os demais proibimos sob pena de severo castigo da igreja por guardarem o sábado como dia santo.” [Em “Dip. Norveg.”, cap. 7, pág. 397.]
Alemanha:
“Erasmo dá testemunho de que por volta do ano 1500 os boêmios não apenas guardavam estritamente o sábado, mas eram também chamados de sabatistas.” [Robert Cox, “The Literature of the Sabbath Question”, vol. 2, págs. 201 e 202.]
A observância do sábado entre os valdenses, segundo o que sabe, seguiu até o século XV. Um relatório de uma inquisição, diante da qual foram trazidos alguns valdenses da Moravia, declara:
“... entre os valdenses não poucos efetivamente celebram o sábado como os judeus.” [Johann Joseph Ignaz von Döllinger, “Beitrage zur Sektengeschichte des Mittelalters” (Contribuições à História das Seitas da Idade Média), Munique, 1890, parte 2, pág. 661.]
SÉCULO XVI
Abissínia:
“Não é pela imitação dos judeus, mas em obediência a Cristo e Seus apóstolos, que observamos este dia (o sábado).” [De um legado abissínio na corte de Lisboa, em 1534, citado na “História da Igreja da Etiópia”, de Geddes, págs. 87 e 88.]
Noruega, 1544: “Alguns de vocês, em oposição à advertência, guardam o sábado. Vocês devem ser severamente punidos. Quem for visto guardando o sábado, pagará uma multa de dez marcos.” [Krag e Stephanius, “History of King Christian III”.]
Liechtenstein, 1590: “Os sabatistas ensinam que o dia de repouso, o sábado, ainda deve ser guardado. Dizem que o domingo [como dia semanal de descanso] é uma invenção do papa.” [Wolfgang Capito, “Refutation of the Sabbath” (1590).]
Índia: “Francisco Xavier, famoso jesuíta, chamado para a inquisição que foi preparada em Goa, Índia, em 1560, para verificar a maldade judaica, a observância do sábado’.” [Adeney, “The Greek and Eastern Churches”, págs. 527 e 528.]
Carlstadt, um dos primeiros reformadores, tentou trazer a reforma do sábado na época de Lutero:
“Carlstadt defendeu a divina autoridade do sábado do Velho Testamento.” [Dr. Barnes Sears, “Life of Luther”, pág. 147.]
O grande pai da reforma, Martinho Lutero, em seu “Against the Celestial Prophets”, declara:
“Em verdade, se Carlstadt escrevesse mais acerca do sábado, o domingo logo teria que lhe ceder o lugar, e o sábado ser santificado.” [Citado em “Life of Martin Luther in Pictures”, pág. 147.]
SÉCULO XVII
“Por mais de 17 séculos a Igreja da Abissínia continuou a santificar o sábado como o dia sagrado do quarto mandamento.” [Ambrósio de Morbius.]
“Cerca de 100 igrejas guardadoras do sábado, a maioria independentes, prosperaram na Inglaterra nos séculos dezessete e dezoito.” [Dr. Brian W. Ball, “The Seventh-Day Men, Sabbatarians and Sabbatarianism in England and Wales”, 1600-1800, Clarendon Press, Oxford University, 1994.]
SÉCULO XVIII
Alemanha:
“Tennhardt de Nuremberg adere estritamente à doutrina do sábado, por ser um dos dez mandamentos.” [J. A. Bengel, “Leben und Wirken”, pág. 579.]
“Antes que Zinzendorf e os morávios de Belém [Pennsylvania] iniciassem a observância do sábado e prosperassem, havia um pequeno grupo de alemães observadores do sábado na Pennsylvania.” [Rupp, “History of the Religious Denominations in the United States”.]
“Os abissínios e muitos do continente europeu, especialmente na Romênia, Boêmia, Morávia, Holanda e Alemanha, continuaram a guardar o sábado. Onde quer que a igreja de Roma predominasse, esses sabatistas eram penalizados com o confisco de suas propriedades, multas, encarceramento e execução.” [Extraído de “Coltheart”, pág. 26.]
O Dr. Johann August Wilhelm Neander, grande teólogo e historiador alemão de Heidelberg, em cuja obra de tal mérito que lhe valeu o título de “príncipe dos historiadores da Igreja”, pergunta:
“Não podemos supor que dos próprios tempos antigos um grupo de cristãos judaizantes tivesse sobrevivido, dos quais esta seita [os pasaginianos, classificados como valdenses por algumas autoridades] devesse ser considerada como uma ramificação?” [Em “Church History”, per. 5, vol. 6, pág. 591.] –>
SÉCULO XIX
Foi encontrada uma comunidade cristã no interior da China, isolada pelo tempo e distância, um lugar onde a comunidade parou no tempo:
“Os taiping, quando interrogados sobre a observância do sábado, responderam que, em primeiro lugar, porque a Bíblia o ensina, e, em segundo, porque seus ancestrais o guardavam como dia de culto.” [Extraído de “A Critical History of Sabbath and Sunday”.]
SÉCULOS XX - XXI
Hoje o sábado do sétimo dia é observado por milhões de pessoas no mundo todo, espalhadas por mais de 25 diferentes denominações e centenas de congregações independentes. A maior delas, com quase 15 milhões de pessoas, é a Igreja Adventista do Sétimo Dia."
FONTE: http://sabadonoseculos.blogspot.com/2008/01/o-sbado-na-histria.html
Se você é um daqueles que afirmam que o mandamento do sábado é somente para os judeus ou para os adventistas, esperamos que, de agora em diante, ao examinar atentantemente a tua Bíblia e ao ler este estudo, você tenha mudado de idéia.
Na verdade, para entender que o sábado é um mandamento deixado por Deus para nós, ninguém precisa de estudo nenhum, tudo o que se precisa fazer é examinar atentamente as Escrituras Sagradas.
Porém existem certas pessoas que não creêm só no que está nas Escrituras, elas precisam de uma muleta para crer.
Neste caso, este estudo é a muleta que alguém poderá estar precisando.
Não tenho duvida nenhuma acerca do mandamento do sábado, e que este mandamento é para nós, hoje.
E, graças a Deus, nunca precisei de um estudo como este para crer naquilo que está tão claramente revelado por na Bíblia Sagrada
Deus abençoe a todos.
Fiquem na Paz de Deus.
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